domingo, 28 de novembro de 2010
Eu choro aos domingos
Se um dia eu quiser me matar, certamente será num domingo. Fico me sentindo totalmente deprimida. Desarvorada. Nos dias quentes (como o de hoje) é até suportável. Mas nos dias frios e plúmbeos é um convite para as lágrimas descerem. Meu caro companheiro gosta de ficar em casa nos domingos e conforme o dia vai caindo meu pânico vai aumentando. O melhor é estar em outro lugar do que em casa, vendo o domingo passar. Vale qualquer distração. Mas eu sempre perco esta batalha. Ele trabalha aos sábados e por isso tenho dó de ficar atormentando para sair no domingo, pois ele nunca fica em casa descansando. De qualquer forma, as ruas também têm cara de domingo, não dá para disfarçar, não dá para tentar fingir que é sábado. Sábado sim é dia feliz. Sábados de manhã são as horas mais felizes. Sábado eu gosto de caminhar pelas ruas. Andar até cansar. Quilômetros de observação. Mas hoje é domingo e o caro companheiro está trabalhando e eu estou sola em casa. Com o gato Borges. E estou com muita cólica. E fui fazer risoto de almoço e derrubei sal grosso e ficou intragável. E descobri que o cigarro acabou e preciso enfrentar uma ladeira para ir buscar. E preciso fazer uma apresentação em power point para o trabalho (maldito seja quem inventou o PPT) e arrumar a mala para uma viagem de três dias com a tchurma do trabalho para fazer planejamento estratégico 2011 (SO-COR-RO). Diante de todas essas coisas, vou enfrentar a ladeira em busca de nicotina. Sobreviva ao domingo!
Sempre quis
Sempre quis ter um blog. Mas nunca consegui levar nenhuma tentativa de blog adiante. Já tive alguns que eu mesma deletei depois de um tempo por achar que nada tinha a acrescentar ao mundo virtual. Mas como eu tenho a impressão de que não levo nada adiante e de que sempre estou sentada na beira do caminho, resolvi perserverar e fazer mais uma tentativa. Vamos ver no que vai dar...
Assinar:
Postagens (Atom)